Tenho corrido um pouquinho pra alcançar o número prometido de livros lidos esse ano, então continuo lendo vários livros gratuitos e de fórmula pronta - os romancezinhos estilo Avon/Harlequin, cuja estrutura é previsível mas confortável e tem ritmo de leitura fácil.
Além desses, li alguns não ficção que podem ser úteis:
Qual é a tua obra? - é na verdade uma coletânea das palestras do Mario Sergio Cortella. O que tem de não legal: algumas coisas já são antigas - se fala de dvds como novidade, da ovelha clonada - e incomodam um pouco a leitura. O que tem de legal: algumas das inquietações e sacadas são incríveis e ressonantes com qualquer um que esteja no mercado de trabalho ou tenha sido líder em algum momento. Também é curtinho e gostoso de ler.
A arte da imperfeição - Brene Brown - ela é bem famosa nos EUA, por sua pesquisa sobre a vulnerabilidade e a vergonha. Eu comecei pensando em um livro de autoajuda e estava um pouco incomodada, porque não gosto desse gênero. Mas em torno do capítulo 3 já tinha decidido que vou dar uma cópia desse livro a uma amiga e que aquilo fazia todo sentido. Acho bem válido.
O código da liderança - Dave Ulrich - o autor fez algumas pesquisas com CEOs de grandes empresas sobre as características que determinavam liderança eficaz, e construiu um modelo que é baseado em cinco dimensões. Fez bastante sentido para mim.
Faça acontecer, da Sheryl Sandberg - uma amiga do escritório me emprestou, porque acabou de fazer uma oficina sobre empoderamento feminino numa cliente. Li em duas sentadas. A executiva do Facebook começa a contar histórias dela, sobre como foi percebendo sua própria atitude em relação à seus pares, como essa questão da mulher na liderança foi surgindo, e as estatísticas são tão aterradoras... quando fui postar a review no goodreads, me deparei com um comentário falando de que os exemplos que ela dava era surreais porque ela tinha babá e o marido havia mudado a empresa para ficar com ela e as crianças. Honestamente, tanto faz. Ontem almocei com uma amiga e a questão só mudava de perspectiva, porque não é sobre dinheiro, embora obviamente ele ajude - é sobre o fato de que a gente acha que é um favor e uma fofura o cara mudar de emprego pelas crianças, e uma obrigação se a mãe o faz. Esse é um livro que até merecia uma resenha própria, mas acho que tem de ser relido, digerido, e a gente primeiro tem de engolir as desculpas que vem imediatamente à boca antes de discuti-lo. Então, recomendo primeiro, para homens e mulheres, e não porque é uma bíblia da verdade feminista, mas só porque traz muitos números e histórias que podem causar reflexão. E depois, se quiserem, a gente fala dele, porque essa é uma conversa bem rica.
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